ART “Lembrar o que todos querem esquecer”: a urgência do ensino de traumas coletivos

“To remember what everyone wants to forget”: the urgency of teaching on collective traumas

  • Alana de Moraes Leite Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRP
Palavras-chave: Leis memoriais, Ensino de Traumas Coletivos, Tempo Presente

Resumo

Este artigo tem como objetivo central construir uma análise das leis memoriais para a educação que
têm sido propostas em âmbitos municipais e estaduais do território nacional. A partir de um estudo
dos atos de violência e manifestação do ódio, de natureza variada, no cenário nacional e internacional,
buscaremos abordar a crescente temática do ensino de história e da própria historiografia acerca dos
traumas coletivos, em seguida, contextualizaremos o nosso objeto no Brasil, apresentando para isto os
museus, as organizações educacionais e as leis que versam sobre a temática do ensino de história do
holocausto e vêm sendo propostas em âmbitos municipais. Para isso, discutimos os genocídios e atos
de violência, passando pelos hereros ao tempo presente, utilizando as resoluções de organismos
internacionais, e nacionais, a luz da discussão acerca da análise do discurso realizada por Teun A. van
Dijk, que demonstra a urgência do ensino de traumas coletivos. E, em seguida, preocupamo-nos em
analisar como tem a inserção desse objeto no Brasil através das leis que vêm sendo propostas em
território nacional acerca da obrigatoriedade do ensino da Shoah e de dois materiais de ensino
produzidos nesse contexto.

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Biografia do Autor

Alana de Moraes Leite, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRP

Doutoranda em História pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Mestre em Educação pelo
Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Pernambuco. Graduada em
Licenciatura em História pela mesma Universidade. Integrante do Laboratório de Estudos do Tempo
Presente – núcleo UPE

Publicado
26-01-2020
Como Citar
LEITE, A. DE M. ART “Lembrar o que todos querem esquecer”: a urgência do ensino de traumas coletivos. Aquila, n. 22, p. 151-170, 26 jan. 2020.
Seção
Artigos de Temática Livre