Aprendizes de línguas como mediadores entre culturas: algumas implicações para o ensino e avaliação do inglês no contexto argelino
Aprendizes de línguas como mediadores entre culturas: algumas implicações para o ensino e avaliação do inglês no contexto argelino
Palavras-chave:
inglês como língua franca, inglês para fins específicos, hipótese de hibridismo, sistema educacional argelinoResumo
O Ministério Argelino de Ensino Superior e Pesquisa Científica embarcou recentemente em uma política destinada a melhorar o papel do inglês no Ensino Superior. Esta nova política visa assegurar uma maior visibilidade das atividades acadêmicas e científicas, bem como o reconhecimento dos diplomas argelinos no estrangeiro. Para atingir esses objetivos, uma comissão nacional de especialistas na área de inglês para fins específicos, constituída para esta tarefa, emitiu um relatório delineando uma série de medidas que são suscetíveis de alcançar esse objetivo. No entanto, uma análise deste relatório, bem como de alguns documentos oficiais relacionados, mostrou que as medidas sugeridas estão profundamente enraizadas nas normas do falante nativo. A este respeito, o presente artigo levanta a seguinte questão: as normas dos falantes nativos de inglês representam um grande obstáculo no caminho de uma rápida valorização do papel do inglês no Sistema de Ensino Superior argelino? Para responder a essa pergunta, este artigo teórico explora o potencial da hipótese de hibridismo de Alcón (2007) para servir como uma estrutura para uma política mais realista voltada para o aprimoramento gradual do status, bem como da qualidade do ensino e avaliação do inglês para propósitos no sistema argelino de ensino superior.
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