Através de rochedos, grotas e precipícios: Conrado Jacob de Niemeyer e as obras na Estrada do Comércio na ampliação da cultura cafeeiro-escravista (1835-1850)
Through rocks, caves and precipices: Conrado Jacob de Niemeyer and the works on Estrada do Comércio in the expansion of coffee-slave culture (1835-1850)
Abstract
RESUMO
Neste estudo inicial tratamos as vias interiores que irrigavam o Vale do Paraíba cafeeiro-escravista. Lançamos foco especial sobre fração das querelas que permearam as obras de melhoria da Estrada do Comércio no momento de ampliação da cultura cafeeiro-escravista. Verificamos algumas relações entre espacialização e escolhas técnicas.
ABSTRACT
In this initial study, we have dealt with the inland roads that connected the coffee-slave Vale do Paraíba. We have focused especially on the fraction of the disputes that permeated the improvement works of the Estrada do Comércio at the time of the expansion of the coffee-slave culture. We have assessed some relations between spatialization and technical choices.
Downloads
Metrics
References
BORGES, M. F.; MARINHO, P. E. M. M. (2018). Açodadas medidas. Um contrato, dois decretos e a formação da Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II. 1855. In: Elaine P. Rocha; Leonardo R. M. Silva; Thiago S. Reis. (Org.). Mundos do trabalho e dos trabalhadores: experiências e vivências no Brasil e no Caribe. Rio de Janeiro: Multifoco, 2018, v. , p. 205-226.
MUAZE, M. (2008). As memórias da Viscondessa: família e poder no Brasil Império. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar Editor.
NUNES PENHA, A. L. (2012). Nas águas do canal: política e poder na construção do canal de Campos – Macaé. TESE, UFF, PPGH, Rio de Janeiro.
PINTO, A. A. (1903). História da viação pública de São Paulo. São Paulo: Typographia e Papelaria de Vanorden & Cia.
REIS, Thiago de Souza dos. (2020). Mineiros, roceiros, tropeiros e capitalistas: trajetória e formação da família Teixeira Leite em uma economia de transição (São João del Rei e Vassouras, séculos XVIII e XIX). Tese de Doutorado, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em História, Rio de Janeiro.
RIBAS, R. (1989). Tropeirismo e escravidão: um estudo das tropas de café das lavouras de Vassouras, 1840-1888. Dissertação de Mestrado, Univ. Federal do Paraná, Curitiba.
SALLES, R., & BORGES, M. F. (2009). Vassouras, 1830-1850: poder local e rebeldia escrava. In: J. CARVALHO, & L. B. NEVES, Repensando o Brasil do Oitocentos. Cidadania, Política e Liberdade (1ª ed., pp. 437-460). Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.
SANTOS, M. (2006). A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. (4ª. ed. 2ª. reimpr. ed.). São Paulo, SP, Brasil: Editora da Universidade de São Paulo.
SILVA, E. (1984). Barões e escravidão: três gerações de fazendeiros e a crise da estrutura escravista. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
STEIN, S. J. (1990). Vassouras. Um município brasileiro do café, 1850-1900. (V. B. WROBEL, Trad.) Rio de Janeiro, RJ: Nova Fronteira.