Censura e cinema: reflexões sobre o filme Marighella e as políticas de memória no Brasil

Palavras-chave: CENSURA; CINEMA; DITADURA; TRANSMISSÃO CULTURAL; MEMÓRIA HISTÓRICA.

Resumo

A produção cinematográfica Marighella, de Wagner Moura, foi lançada com atraso de dois anos no Brasil, em novembro de 2021, devido à censura direcionada à empresa distribuidora. Este artigo visa refletir sobre o filme e os motivos desta censura, de modo a analisar e questionar: os elementos censuráveis, os limites à liberdade de expressão, as políticas de silenciamento incidindo sobre transmissão dos traumas e elaboração do luto, a melancolia diante das perdas de ideais revolucionários e as estratégias para construção de políticas de memória que desconstroem o ciclo de repetição da violência com vistas à edificação da sociedade democrática.

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Biografia do Autor

Adriana Rodrigues Domingues, Universidade Federal de São Paulo

Professora do Eixo Trabalho em Saúde, vinculada ao Departamento Saúde, Clínica e Instituições do Instituto Saúde e Sociedade da Universidade Federal de São Paulo, campus Baixada Santista.

Jaquelina Maria Imbrizi, Universidade Federal de São Paulo

Professora do Curso de Psicologia, vinculada ao  Departamento Saúde, Clínica e Instituições do Instituto Saúde e Sociedade da Universidade Federal de São Paulo, campus Baixada Santista.

Julia Bartsch, Universidade de São Paulo

Psicanalista. Mestre em Psicologia Clínica (IPUSP). Pesquisadora do Laboratório de Psicanálise, Política e Sociedade do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

Publicado
30-12-2022
Seção
Artigos temáticos