Pichações: memórias fugazes

  • Ana Lúcia Guaragna Borges
  • Amadeu de Oliveira Weinmann

Resumo

Este artigo procura pensar nas pichações, a partir de uma psicanálise implicada nos fenômenos sociais contemporâneos. Nossa aposta é que as pichações, efêmeras tatuagens da cidade, nos podem auxiliar a pensar acerca da cultura. Se as pichações consistem em memórias fugazes de vozes não registradas nos arquivos históricos, mas que insistem em ecoar na cidade, propomos uma modalidade específica de escuta. Nessa escuta urbana, operamos com os conceitos de psicanálise implicada, escrita-pictórica e objeto a. É uma escuta que marca os enlaces entre sujeito e cultura, fruto de um encontro singular entre caminhante e cidade.
Palavras-chave: PSICANÁLISE;

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Publicado
04-12-2023