Morfologia E Semântica da Literatura de Fantasia Contemporânea: Macbeth e Harry Potter e A Pedra Filosofal
Morphology and Semantics of Contemporary Fantasy Literature: Macbeth and Harry Potter and The Philosopher's Stone
Resumo
Na gramática, quando falamos em morfologia e semântica geralmente nos detemos nos estudos sobre as classes de palavras e suas flexões e do sentido que os termos assumem em uma estrutura sintática simples ou mais complexa. Essa é a perspectiva ortodoxa desses dois conceitos linguísticos. No entanto, aqui seguiremos por outras acepções, inteiramente distintas e aplicadas no contexto de nossa discussão. Quando falamos em morfologia e semântica da literatura de fantasia contemporânea, estamos, basicamente, nos referindo ao estudo de sua forma ou Gestalt, para também explorarmos uma noção mais ampla, e o conteúdo que aparece nessas obras revestidas de inúmeras simbologias, ou seja, em toda a sua envergadura polissêmica. Nesse sentido, nosso objetivo é examinar uma obra
contemporânea em paralelo com outra que é considerada clássica. O intuito é confrontar algumas figuras e ideias que aparecem em textos consagrados com alguns do tempo presente. Com isso, pretendemos comprovar que há uma redefinição da morfologia e da semântica na prosa de fantasia contemporânea. Assim, o texto a ser analisados será o livro Macbeth, de Willian Shakespeare, que traz a figura da bruxa como era concebida em seu tempo, em equiparação a obra Harry Potter e a Pedra Filosofal, de J. K. Rowling. Por meio de uma comparação entre estrutura, forma e significados de elementos narrativos dessas duas obras teremos um quadro mais completo acerca da literatura de fantasia contemporânea dentro dos conceitos de morfologia e semântica que ora apresentamos.
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Referências
SHAKESPEARE, William. Macbeth. Tradução de Barbara Heliodora. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.