O RIO DE JANEIRO “VAI FAZENDO PROGRESSO NAS VIAS DA CIVILIZAÇÃO”. PACOTILHA, 1851

RIO DE JANEIRO “IS MAKING PROGRESS ON THE ROADS OF CIVILIZATION”. PACOTILHA, 1851

  • Magno Fonseca Borges Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Palavras-chave: Civilização Imperial, Técnica, Poder, Controvérsia técnico-científica, Estrada de Ferro

Resumo

O artigo apresenta as novas configurações sociais e a expressão da ideia de civilização na "Pacotilha", no início dos anos 1850, e examina como as referências culturais foram apropriadas nos significados atribuídos as “melhorias materiais”. Além disso, analisa a relação entre técnica e poder nos debates que precederam a controvérsia técnico-científica sobre a transposição da Serra do Mar com a construção de uma ferrovia do Rio de Janeiro ao Vale do Paraíba.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Magno Fonseca Borges, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Doutor em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Articulador Acadêmico do Curso de Licenciatura em História (UNIRIO/Cederj - Polo Piraí) e professor da Rede Santos Anjos de Ensino (CSA-Vassouras). E-mail: [email protected]

Referências

BORGES, M. F. (2021). Através de rochedos, grotas e precipícios: Conrado Jacob de Niemeyer e as obras na Estrada do Comércio na ampliação da cultura cafeeiro-escravista (1835-1850). Aquila, (24), 255-268.

BORGES, M. F. (2020). Debates políticos dos transportes ferroviários no escravismo no Vale do Paraíba, 1826-1843. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em História, Rio de Janeiro.

BORGES, M. F.; MARINHO, P. E. M. M. (2018). Açodadas medidas. Um contrato, dois decretos e a formação da Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II. 1855. In: Elaine P. Rocha; Leonardo R. M. Silva; Thiago S. Reis. (Org.). Mundos do trabalho e dos trabalhadores: experiências e vivências no Brasil e no Caribe. Rio de Janeiro: Multifoco, 2018, v. , p. 205-226.

BORGES, M. F., & MARINHO, P. M. (2015). Modernidade, ordem e civilização: a companhia Estrada de Ferro D. Pedro II no contexto da direção Saquarema. In: M. MUAZE, & R. SALLES, O Vale do Paraíba e o Império do Brasil nos quadros da Segunda Escravidão (1ª ed., Vol. único, pp. 477-500). Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil: 7Letras.

BOURDIEU, Pierre (1989). O Poder Simbólico. Lisboa: Difel.

EL-KAREH, A. C. (1982). Filha Branca de Mãe Preta: A Companhia da Estrada de Ferro D. Pedro II (1855-1865) (1ª ed., Vol. único). Petrópolis, RJ, Brasil: Vozes.

GRAMSCI, A. (1999). Cadernos do cárcere (Volume 1: Introdução ao estudo da filosofia. A filosofia de Benedetto Croce). (C. N. COUTINHO, Trad.) Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

GRAMSCI, A. (2001). Cadernos do cárcere (Volume 2: Os intelecuais. O princípio educativo. Jornalismo.). In: C. COUTINHO, Cadernos do cárcere (C. COUTINHO, Trad., 2ª ed., Vol. II, p. 334). Rio de Janeiro, RJ, Brasil: Civilização Brasileira.

LIGUORI, G., & VOZA, P. (2017). Dicionário gramsciano (1926-1937) (1ª ed.). São Paulo: Boitempo.

LIMA, I. S. (2006). Luís Maria da Silva Pinto e o Dicionário da Língua Brasileira (Ouro Preto, 1832). Humanas, 28(n. 1), pp. 33-67.

MARINHO, P. M. (2015). Companhia Estrada de Ferro Dom Pedro II: a grande escola prática da nascente Engenharia Civil no Brasil Oitocentista. (A. C. SAMPAIO, Ed.) Topoi. Revista de História, 16(30), pp. 203-233.

MATTOS, I. R. (2004). O tempo Saquarema: a formação do Estado Imperial (5ª ed., Vol. único). São paulo, SP, Brasil: HUCITEC.

PINTO, L. M. (1832). Dicionário da Língua Brasileira. Ouro Preto: Tipografia de Silva.

RIBEIRO, J. A. (2005). Correio Mercantil: gêneros jornalísiticos, literários e muito mais... REVISTA USP(65), pp. 131-147.

SALLES, R. (2008). E o Vale era o escravo. Vassouras, século XIX. Senhores e escravos no coração do Império (1ª ed.). Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.

SALLES, R. (2013). Nostalgia Imperial: escravidão e a formação da identidade nacional no Brasil do Segundo Reinado (2ª ed., Vol. único). Rio de Janeiro, RJ, Brasil: Ponteio.

SILVA, A. d., & BLUTEAU, R. (1789). Diccionario da lingua portugueza composto pelo padre D. Rafael Bluteau, reformado, e accrescentado por Antonio de Moraes Silva natural do Rio de Janeiro (Volume 1: A - K) (Vol. 1). Lisboa: Officina de Simão Thaddeo Ferreira.

SILVA, A. d., & BLUTEAU, R. (1789(b)). Diccionario da lingua portugueza composto pelo padre D. Rafael Bluteau, reformado, e accrescentado por Antonio de Moraes Silva natural do Rio de Janeiro (Volume 2: L - Z) (Vol. 2). Lisboa: Officina de Simão Thaddeo Ferreira.

SILVA, A. M. (1890). Diccionario da lingua portugueza (volume I A-E) (Vol. 1). (A. MODESTO, Ed.) Rio de Janeiro - Lisboa: Empr. Litteraria Fluminense.
Publicado
13-05-2024
Como Citar
BORGES, M. F. O RIO DE JANEIRO “VAI FAZENDO PROGRESSO NAS VIAS DA CIVILIZAÇÃO”. PACOTILHA, 1851. Aquila, v. 1, n. 30, p. 257-278, 13 maio 2024.
Seção
Artigos de Temática Livre