Relação entre nível de Atividade Física e Nível de Ansiedade em escolares do Ensino Médio do Município de Cabo Frio-RJ
Relation between Level of physical activity and Level of anxiety in High School students of Cabo Frio-RJ
Resumo
Atualmente, o nível de atividade física (NAF) em adolescentes decresce pelos hábitos modernos. Ocorre também aumento do nível de ansiedade (NA) pela necessidade de escolha profissional e ingresso universitário, estressores para complicações na saúde. Este estudo se propôs a investigar o NAF e sua relação com o NA em escolares do terceiro ano do Ensino Médio do município de Cabo Frio-RJ. A amostra foi composta por 35 estudantes. Foi aplicado, para análise do NAF, o Questionário de Atividade Física Habitual de Baecke. O Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) foi utilizado para verificar o NA. Os domínios de NAF analisaram possíveis diferenças entre ansiedade-estado e ansiedade-traço. Utilizou-se correlação de Pearson (p<0,05) para investigação entre as variáveis. A pesquisa demonstrou que o NAF não se correlaciona com NA dos escolares analisados.
Downloads
Métricas
Referências
ALVES, M. L. M.; PIMENTEL, A. J.; GUARATINI, A. A.; MARCOLINO, J. A. M.; GOZZANI, J. L.; MATHIAS, L. A. S. T. Ansiedade no Período Pré-Operatório de
Cirurgias de Mama: Estudo Comparativo entre Pacientes com Suspeita de Câncer a Serem Submetidas a Procedimentos Cirúrgicos Estéticos. Rev Bras Anestesiol, v.
57, nº 2, p. 147-156, 2007.
BAECKE J. A. H.; BUREMA J.; FRIJTERS J. E. R. A short questionnaire for the measurement of habitual physical activity in epidemiological studies. Am J Clin Nutr,
v. 36, p. 936-42, 1982.
BIAGGIO, A. M. B.; NATALÍCIO, L.; SPIELBERG, C. D. Desenvolvimento da forma experimental em português do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), de
Spie1berger. Arq bras Psic apl. Rio de Janeiro, v. 29 (3): 3144, jul./set, 1977.
CANTUÁRIO, F. R. M.; MACHADO, A. A. N. Análise do nível de atividade física dos profissionais do corpo de bombeiros de Crato, CE. EFDeportes.com, Revista Digital.
Buenos Aires, ano 17, nº 171, ago, 2012. Disponível em http://www.efdeportes.com. Acesso em 26 de novembro de 2015.
CARVALHO, E. A.; BERTOLINI S. M. M. G.; MILANI R. G.; MARTINS M. C. Índice de ansiedade em universitário ingressantes e concluintes de uma instituição de ensino
superior. Cienc Cuid Saude, jul/set; v. 14(3), p. 1290-1298, 2015.
CESCHINI, F. L.; JÚNIOR, A. F. Nível de atividade física de adolescentes durante o ensino médio. Rev Bras de Ciências da Saúde, ano III, nº 7, jan/mar, 2006.
DALFOVO, M. S.; LANA, R. A.; SILVEIRA, A. Métodos quantitativos e qualitativos: um resgate teórico. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v. 2, nº .4,
p.01-13, Sem II, 2008.
GARROW J S; WEBSTER J. Quetelet’s index (wt/H2) as a measure of fatness. International Journal of Obesity. v. 9, p. 147-53, 1985.
GODOY, R. F.. Benefícios do Exercício Físico sobrea Área Emocional. Movimento, Porto Alegre, v. 8, n. 2, p.7-16,maio/agosto, 2002.
GUEDES, D. P.; LOPES, C. C.; GUEDES, J. E. R. P.; STANGANELLI, L. C. R. Reprodutibilidade e validade do questionário Baecke para avaliação da atividade física
habitual em adolescentes. Rev Port Cien Desp, v. 6(3), p. 265–274, 2006.
GUEDES, D. P.; GUEDES J. E. R. P.; BARBOSA D. S.; OLIVEIRA J. A. Níveis de prática de atividade física habitual em adolescentes. Rev Bras Med Esporte, v. 7, nº 6,
nov/dez, 2001.
HALLAL, P. C.; BERTOLDI, A. D.; GONÇALES, H.; VICTORA, C. R. Prevalência de sedentarismo e fatores associados em adolescentes de 10-12 anos de idade. Cad
Saúde Pública [online], v. 22, nº 6, p. 1277-1287, 2006.
HUTZ, C. S.; BARDAGIR, M. P. Indecisão profissional, ansiedade e depresão na adolescência: a influência dos estilos parentais. Psico-USF, v. 11, n. 1, p. 65-73,
jan./jun. 2006.
MELO, F. A. P.; OLIVEIRA, F. M. F.; ALMEIDA, M. B. Nível de atividade física não identifica o nível de flexibilidade de adolescentes. Revista Brasileira de Atividade
Física & Saúde, v. 14, nº. 1, 2009.
RIBEIRO, N. B. C. Relação entre Nível de Atividade Física e Força de Escolares. Universidade Veiga de Almeida, campus Cabo Frio, 2015.
ROCHA, T. H. R.; RIBEIRO J. E. C.; PEREIRA G. A.; AVEIRO C.C.; SILVA L. C. A. Sintomas depressivos em adolescentes de um colégio particular. Psico-USF, v. 11, nº
1, p. 95-102, jan./jun. 2006.
RODRIGUES, D. G.; PELISOLI, C. Ansiedade em vestibulandos: um estudo exploratório. Rev Psiq Clín, v. 35(5), p. 171-177, 2008.
SILVA, N. R. P. A ansiedade em crianças de 12 a 14 anos praticantes de ginásticas rítmica nos jogos escolares do Distrito Federal. Universidade Católica de Brasília,
2011.
SILVA, R. C. R.; MALINA, R. M. Nível de atividade física em adolescentes do Município de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Cad Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 16, nº 4,
p.1091-1097, out-dez, 2000.
SOUZA, R. P. Nível de sedentarismo entre adolescentes do Canoas, Rio Grande do Sul, Brasil. Educação Física em Revista, v.5, nº 2, mai/jun/jul/ago, 2011.
SPIELBERG, C; SYDEMAN, S. State-trait Anxiety Inventory and Sate-trait Anger Expression, 1984. In MARUISH, M. (ed.), The use of psychological testes for
treatment planning and outcome assessmet (p. 292-321). Hillsdale, N.J.: Erlbaum.
TOMÉ, T. H.; VALENTINI, N. C. Benefícios da atividade física sistemática em parâmetros psicológicos do praticante: um estudo sobre ansiedade e agressividade.
R. da Educação Física/UEM. Maringá, v. 17, nº. 2, p. 123-130, 2. sem, 2006.
TRICHÊS, P. B. M. Efeitos do exercício aeróbio e mentalização no índica de massa corporal e nível de ansiedade em adolescentes com sobrepeso. Universidade
Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006.