O desamparo psíquico na constituição do sujeito e de seus laços sociais

Programa de Mestrado e Doutorado em Psicanálise, Saúde e Sociedade (2022)

Resumo

Esta dissertação tem o objetivo de pesquisar sobre o conceito de desamparo na obra freudiana, para abordar clinicamente como o sujeito na atualidade expõe o desamparo em seu discurso. A partir da leitura de textos essenciais na teoria psicanalítica, como “Projeto para uma psicologia científica” (1895), onde há a primeira visão de desamparo na psicanálise, “Totem e Tabu” (1913), “Psicologia das massas e análise do Eu” (1921), “Inibição, sintoma e angústia” (1926), “O mal-estar na civilização” (1930), até o seu último texto “Moisés e o monoteísmo” (1939), onde finaliza para a possibilidade de uma tensão constante entre o desamparo e a perspectiva de amparo. Para complementar também é exposta a constituição do sujeito na construção de Lacan ao fazer a releitura da obra
freudiana a partir de seus estudos sobre a linguagem. Esse estudo é dividido em quatro capítulos, nos quais se analisa como o desamparo psíquico se apresenta, para ajudar na construção de um caso clínico de neurose obsessiva. O desamparo surge nas primeiras experiências de vida, devido a imperfeição do organismo, à necessidade de se comunicar com o mundo e à extrema dependência da ajuda do outro para a sobrevivência.

Acesso ao texto:

https://drive.google.com/file/d/1bdx9UEq2CHGvUyAvyRIOUE0mt304QyGK/view?usp=drive_link